Verão é época de calor, praia, piscina e também de micoses
Umidade e calor típicos do verão podem contribuir para a proliferação dos fungos causadores das micoses; prevenção é importante para evitar incômodo, que pode demandar tratamento demorado
Todo mundo sabe que o verão é a estação dos dias quentes e ensolarados, dos prazerosos banhos de mar e piscina, mas muitas vezes se esquece de que é também a época das incômodas micoses. Afinal, a estação reúne a um só tempo muita umidade e calor que, por sua vez, criam as condições propícias para a proliferação dos fungos causadores das micoses.
Por esses motivos, as micoses são consideradas as doenças de pele mais comuns do verão, podendo atingir diversas partes do corpo, como o couro cabeludo, os pés, as dobras e até as unhas. Os primeiros sintomas podem ser facilmente reconhecidos e se manifestam como bolhas de água, descamação, vermelhidão, fissuras, além de coceira e ardência.
Segundo a médica dermatologista Dra. Monique de Souza Costa Mattos, da Clínica Pela Pele, aos primeiros sinais de uma micose, é importante procurar um especialista antes que o problema se agrave. Pois, embora a doença não seja grave, pode demandar um longo período para a sua completa irradicação.
“É uma doença de país tropical e que tem sua incidência aumentada durante essa época do verão. Para evitá-la, alguns cuidados básicos devem ser observados”, explica. Segundo Monique, as principais medidas preventivas contra as micoses são:
– Enxugar bem o corpo após banhos de mar, piscina ou mesmo chuveiro;
– Não compartilhar roupas, calçados e toalhas;
– Não andar descalço, principalmente em pisos públicos;
– Evitar sapatos muito fechados;
– Priorizar roupas de algodão;
– Utilizar equipamentos próprios de manicure;
– Usar talcos absorventes nos pés;
– Usar luvas ao manusear áreas contaminadas.
As medidas preventivas devem ser levadas a sério, pois, além de serem muito incômodas, as micoses requerem tratamentos demorados, de acordo com o local do corpo afetado. A micose de unha, por exemplo, costuma ser uma das mais difíceis de serem tratadas e pode levar mais de quatro meses para ser totalmente curada.
O uso de medicamentos deverá ser avaliado pelo médico, de acordo com o grau das lesões e os locais afetados pelos fungos. Em alguns casos, medicamentos tópicos podem ser suficientes, como xampus, cremes, loções e sabonetes, à base de cetoconazol, piritionado de zinco e sulfeto de selênio.
Em outros casos, medicações orais podem ser indicadas, mas só devem ser ingeridas sob orientação médica, por conta de efeitos colaterais. Nos casos dos medicamentos orais, os mais comuns são o cetoconazol, o itraconazol, o fluconazol e o terbinafina.
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