Diabéticos precisam ter atenção redobrada com o coração

Nos dias de hoje, seja por meio de campanhas preventivas ou pela quantidade gigantesca de informações que nos chegam pelas mais variadas plataformas, é praticamente impossível ficarmos mal informados sobre as causas e consequências de uma determinada doença.

Porém, tão importante quanto a informação, o ideal seria buscarmos sempre as mais recentes atualizações sobre as pesquisas e os avanços da medicina.

Com um crescimento que já atinge mais de 8% de brasileiros, a diabetes está entre as doenças que mais conta com pesquisas atualizadas e que mais recebe atenção da Saúde Pública em relação a prevenção, conscientização e estudos no país.

Dentro deste conceito de ampliar os métodos de prevenção e de tratamentos, algumas ações têm dado destaque para a relação entre o controle da diabetes e a saúde cardiológica dos pacientes, já que, pesquisas apontam que menos da metade dos entrevistados apontam enfermidades cardíacas como preocupantes para quem sofre de doença.

Na maioria das respostas, as consequências da diabetes mais citadas são a cegueira ou a amputação de membros.

Apesar de graves, estas duas citações não podem e nem devem ‘esconder’ outros problemas importantes, já que, segundo a Associação Americana do Coração, 68% das mortes entre diabéticos com mais de 65 anos são ocasionadas por problemas cardíacos.

Os motivos

Entre as várias causas que afetam a saúde de quem sofre da diabetes tipo II é que a doença afeta as propriedades do revestimento interno das artérias (endotélio) que ficam expostas às células anormais. Estas células entram no vaso e passam a provocar pequenas obstruções no fluxo do sangue, ocasionando a formação de placas, a temida arteriosclerose.

Até os 60 anos, o risco do entupimento e de um possível ataque cardíaco ou de um derrame tem mais possibilidade de atingir os homens, já que, até esta idade, as mulheres têm a proteção natural do estrógeno, um hormônio que protege as coronárias, porém, após essa idade os riscos ficam iguais e a prevenção vale para ambos os sexos.

Fique Atento

Se você é diabético passe a considerar os exames cardiológicos como rotina na prevenção das consequências que o seu coração pode sofrer. Em casa, o ideal é manter uma rotina disciplinada na aferição diária dos níveis de glicemia. Os aparelhos e as fitas de medição são ótimos aliados no tratamento e no controle da diabetes e são reconhecidos pelos médicos pela sua precisão. A Farma Conde conta com uma vasta opção de kits de aparelhos (composto pelo glicosímetro, tiras e lancetas) das mais diversas marcas e modelos, todos certificados pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e (ou) pelo Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia).

A aferição da glicemia e a visita regular ao seu endocrinologista e ao seu cardiologista são fundamentais já que mesmo com os níveis de glicose no sangue sob controle, os diabéticos possuem uma propensão maior de desenvolver doença cardíaca ou sofrer um AVC. Entre os problemas mais comuns que podem afetar a saúde cardiológica de um diabético estão:

 

Colesterol e triglicérides elevados – Normalmente, os diabéticos apresentam níveis elevados do colesterol ruim (LDL) e tem baixo índice de colesterol bom (HDL). Outro problema são os triglicérides altos. A combinação ‘bagunçada’ destes indicadores pode indicar doenças coronárias prematuras. Fique alerta.

Hipertensão – A combinação entre a resistência à insulina e a hipertensão é um fator preocupante e que requer muito cuidado entre os diabéticos. Estudos comprovam que pacientes hipertensos e diabéticos duplicam a chance de desenvolver doenças cardíacas.

Controle do Peso – A obesidade tem sido frequentemente associada com a resistência à insulina que o diabético desenvolve. Não ter controle sobre o peso aumenta o risco de desenvolvimento de problemas no coração.

Ataque o sedentarismo –  Falta de atividade física é outro fator importante que pode acelerar a resistência à insulina e uma doença cardiovascular. Exercícios irão fazer com que você perca peso e consequentemente irão lhe ajudar a prevenir ou retardar o aparecimento do diabetes tipo II, além de ajudar a controlar a pressão arterial e, logicamente diminuir as chances de um ataque cardíaco ou de derrame.