Em menção ao Dia Nacional da Saúde Digestiva, trouxemos esse artigo para falar sobre como podemos nos cuidar e prevenir enfermidades do trato digestório.
Segundo a Organização Mundial da Gastroenterologia, 20% da população global sofre de alguma questão intestinal.
Para tratarmos adequadamente e prevenirmos enfermidades, precisamos dar atenção à nossa microbiota intestinal. Ela é na verdade, a principal responsável pelo equilíbrio do órgão, e influencia na homeostase, ou seja, equilíbrio do organismo de forma geral.
A microbiota intestinal é basicamente composta por 4 filos, ou tipos de bactérias, sendo sua maioria não patogênica, portanto que não causam danos à saúde. O foco é exatamente no cultivo das bactérias “do bem”.
Recentes estudos evidenciam que os efeitos da suplementação com essas bactérias têm capacidade de induzir alterações benéficas no TGI (trato gastrointestinal) ou melhorar a funcionalidade das comunidades microbianas preexistentes por meio de mecanismos.
PREBIÓTICOS
Por definição, é o ingrediente alimentar que, após fermentação, promove mudanças na composição ou atividade das bactérias intestinais. Alguns exemplos são: inulina, pectina, fruto-oligossacarídeos e fosfo-oligossacarídeos (FOS).
PROBIÓTICOS
São os próprios micro-organismos que proporcionam os benefícios à saúde. As bactérias mais comuns são os Lactobacilos e as Bifidobactérias. Muito importante é atentar-se a quantidade a ser consumida para obter o efeito desejado. Alguns exemplos de alimentos que contêm probióticos: leite fermentado, iogurte natural, alguns queijos, como Kefir e cottage, kombucha, chicória e pães com fermentação natural.
Além do consumo desses alimentos, alguns suplementos ou até mesmo manipulados podem fazer parte do tratamento.
Cuidar do microbioma intestinal é fundamental, e ficar atento aos sinais como constipação ou diarreia, náuseas, vômitos, manchas na pele e desconforto gástrico é importante.
Manter uma dieta equilibrada e praticar exercícios físicos são vitais para uma boa saúde de forma geral.