Mantendo o sarampo longe de casa
Depois de estar sob controle por um longo período e ter sido considerado erradicado do país pela Organização Mundial de Saúde, o sarampo voltou a preocupar a população e os órgãos sanitários do Brasil.
Desde o início do ano, mais de 500 diagnósticos positivos foram notificados e cerca de 1.000 exames aguardam confirmação. Os Estados de Roraima e do Amazonas lideram os registros dos casos.
Além dos índices de imunização nestes dois Estados estar abaixo da meta do Ministério da Saúde, a recente onda de imigrantes venezuelanos que chegam ao Brasil agrava o problema, por conta da situação política e econômica, a Venezuela abandonou há alguns anos o programa de vacinação em massa da população.
Por ser uma doença extremamente contagiosa, de natureza viral e de fácil proliferação, apesar da maioria dos casos estarem sendo registrados em algumas regiões do País, a atenção com a medidas preventivas e com as campanhas de vacinação valem para todo o território nacional.
Sintomas e Diagnóstico
Os principais sintomas do sarampo são febre alta (acima de 38,5°C), erupções na pele, tosse, coriza, conjuntivite e manchas brancas que aparecem na parte interna das bochechas (que geralmente surgem antes das manchas pelo corpo). As secreções expelidas ao tossir, falar, ou respirar.
O diagnóstico do sarampo é realizado por exames de sangue para detectar a presença de anticorpos IgM. Já o tratamento consiste em aliviar os sintomas através de repouso, hidratação e medicamentos para combater a febre, durante 10 dias, que é, geralmente o tempo normal de duração da doença.
Vacina: Obrigação e Tranquilidade
A principal ‘arma’ para combater a doença atende pelo nome de Tríplice Viral, vacina que, além do sarampo, também protege contra a rubéola e a caxumba.
O Programa de Vacinação no Brasil prevê a administração de duas doses: A primeira é dada logo depois que a criança completa um ano e a segunda dose é dada aos 15 meses. Para quem não tem conhecimento se já foi imunizado, o ideal é procurar um posto de saúde, já que não há limite de idade para a segunda dose.
A vacina é segura e sem efeitos colaterais importantes, porém é contraindicado para gestantes e pessoas com comprometimento da imunidade por doença ou medicação. Em caso de dúvida, não deixe de consultar o seu médico.